O inverno chegou
Tirem os casacos do armário.
A mudança de estação está programada para começar hoje, dia 21 de junho, e, com ela, as temperaturas mais baixas passam a predominar.
Sendo assim, sair bem agasalhado de casa torna-se indispensável para enfrentar o inverno que, embora tenha seu lado positivo, também preocupa por todas as doenças que surgem nesta época do ano.
Gripes, resfriados e doenças respiratórias crônicas, como asma, rinite, sinusite tornam-se mais frequentes, por isso, é bom se precaver.
Prevenção
A chegada da frente fria e a queda da temperatura exigem que nosso metabolismo esteja sempre acelerado. Essa sobrecarga afeta diretamente o sistema imunológico, deixando nosso corpo mais vulnerável às doenças.
Por isso, especialistas afirmam que a prevenção é a maneira mais eficaz de combater esse período e recomendam algumas medidas, como:
- Agasalhar-se bem, principalmente ao sair na rua. Isso ajuda no cuidado contra coriza e problemas de garganta, além de evitar mudanças bruscas de temperatura;
- Ingerir água (entre 2L e 3L, ao dia);
- Usar soro fisiológico para hidratar olhos e narinas;
- Manter as vacinas em dia;
- Praticar exercícios físicos, mas evitar fazê-los ao ar livre por conta da baixa umidade do ar;
- Evitar banhos com água muito quente, pois podem causar o ressecamento da pele;
- Consumir alimentos ricos em vitamina C (limão, laranja, brócolis, couve, etc.);
- Ao utilizar aquecedores, é importante manter uma fonte de umidificação do ambiente, como um recipiente com água, tolhas molhadas e, em último caso, umidificadores;
- Se for utilizar um umidificador, certifique-se de que a manutenção está em dia e sem acúmulo de poeira;
- Evitar aglomerações e manter pelo menos uma fonte de ventilação em locais fechados. Isso facilita a circulação do ar e diminui a concentração de vírus, bactérias, material particulado e alérgenos no ambiente;
- Lavar e secar bem mantas, cobertores e blusas guardadas por muito tempo em armários;
- Mesmo no frio, é importante manter o cuidado com o sol e não se esquecer de usar protetores;
- Lavar sempre as mãos. Essa prática é crucial no combate às doenças e no contagio por pessoas ou locais infectados;
Automedicação e desinformação
A falta de informação, a comercialização de remédios sem receita e a precariedade dos serviços públicos de saúde faz com que, durante o inverno, a automedicação seja praticada por 3 em cada 4 brasileiros, segundo um estudo realizado pelo ICTQ (Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade).
Um exemplo disso está no fato de muitas pessoas ainda não saberem diferenciar uma gripe de um resfriado, apesar das duas enfermidades possuírem sintomas e características diferentes:
- Resfriado – Aparições gradativas de dores no corpo e coriza nasal
- Gripe – Surgimento dos sintomas repentinamente, acompanhada de tosse seca e febre
O ponto é que a automedicação, mesmo nas doenças mais comuns, pode ser perigosa.
A combinação de hidratação e repouso é um dos tratamentos mais conhecidos e recomendados para as fases iniciais das doenças do inverno, mas, a qualquer sinal de evolução do quadro um especialista deve ser consultado imediatamente.
Fontes: